terça-feira, 28 de agosto de 2007

Plebiscito e Quinta no Bosque

A Unesp Bauru será um dos locais em que o plebiscito pela reestatização da Companhia Vale do Rio Doce será feito. A Fernanda (Bunny) compareceu em uma das reuniões gerais da campanha "A Vale é Nossa" e confirmou a participação do nosso campus na campanha. O plebiscito surgiu da iniciativa de diversas organizações, entre elas a Via Campesina, o jornal Brasil de Fato e Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra.

Uma comissão foi formada na última reunião do CEEUB (Conselho das Entidades Estudantis da Unesp Bauru) para organizar o plebiscito. O Greve Não é Férias informará, em breve, mais detalhes.

Entrem na página do movimento para terem mais informações e opiniões sobre a campanha: www.avaleenossa.org.br .

Quinta no Bosque
Um dos eventos mais queridos da Unesp Bauru está de volta no segundo semestre. Três alunos se responsabilizaram por montar o calendário e convidar as bandas para tocar no bosque. O programa de rádio do Quinta na Bosque também voltará à ativa (clique aqui e ouça a última edição do programa). Durante todo o segundo semestre, o Greve Não é Férias irá informar sobre as apresentações culturais do Quinta no Bosque. Fique Ligado!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Mais informações sobre o debate com o MST



Cliquem no box para ampliá-lo e poder ler o conteúdo com mais nitidez.


Grupo de Discussão
Amanhã, dia 28 de agosto ocorre um GD em frente à biblioteca sobre a campanha organizada por diversas entidades (entre elas o MST) chamada "A Vale é Nossa", que visa fazer um plebiscito popular em defesa da reestatização da empresa Vale do Rio Doce.
Compareça e entenda mais sobre esse assunto!
O GD começa às 18h, em frente à biblioteca.

Integrantes do MST em debate na Unesp Bauru

Integrando a Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública, que ocorre em vários locais do país, os estudantes da Unesp Bauru promoveram um debate a respeito do acesso à universidade no dia 23 de agosto último. Para discutir o assunto, foram convidados dois membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), além do professor doutor da Unesp Bauru, Maximiliano Vicente.

Opiniões
Reportando o panorama atual do processo de globalização, Maximiliano ressalta que, há vinte anos, os jovens almejavam algo que não necessariamente passava pela universidade, diferente do que ocorre na atualidade. “Hoje, o Ensino Médio passa pelo descrédito, ao passo que a universidade não é para todos. Assim, em uma sociedade capitalista, o curso superior acaba sendo excludente”, afirma o professor.

A exclusão e a marginalização das áreas rurais no que concerne à educação podem ser explicadas pelos militantes do MST Marcio José dos Santos e Eliete Virgínia dos Santos. Os irmãos, que entraram no movimento juntamente com a família, sabem como é difícil alguém do campo ingressar na universidade pública. Marcio questiona os programas governamentais de acesso à universidade. “No campo, não há sequer uma política de erradicação do analfabetismo, por exemplo. Além disso, se não houvesse os movimentos de base, provavelmente a situação estaria bem pior”, argumenta ele.

Escola Itinerante
Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 30% dos analfabetos encontram-se em ambiente rural. Para modificar o quadro, Marcio comenta que o Movimento dos Sem-Terra tem um programa de educação dentro dos assentamentos desde 1984. Um desses programas é a Escola Itinerante, que completou 10 anos em 2007. Com linha pedagógica baseada em teóricos como Paulo Freire, a Escola Itinerante não possui estrutura física, por conta da mobilidade dos militantes.

A estudante Eliete, que pretende cursar Psicologia, já participou da Escola Itinerante. “Lá o professor conhece a realidade do educando, colocando uma visão diferente da sociedade”, diz a militante. Ela relata que as escolas do MST contam com vários cursos, que inclui militância aliada a outras atividades, como o incentivo ao hábito da leitura.

O debate, que reuniu cerca de 30 pessoas, teve duração de duas horas e foi realizado na cantina principal da Unesp-Bauru.

Tatiana Aoki

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Em breve, fotos e mais informações sobre o debate ocorrido na Unesp.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Jornanda Nacional em Defesa da Educação Pública

De 20 a 24 de agosto de 2007, diversas entidades organizam a Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública, que ocorre em várias universidades do país. O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) é um dos principais articuladores do movimento.

O projeto consiste em organizar ocupações, eventos culturais e discussões integrando a comunidade universitária a membros de organizações sociais.

Bauru
A volta às aulas na Unesp Bauru só ocorreu no dia 20 de agosto, portanto, não houve tempo para o movimento estudantil organizar a Jornada no campus. Mesmo assim, na reunião do CEEUB (Conselho das Entidades Estudantis da Unesp Bauru), ocorrida na última segunda-feira, foi decidida a organização de uma mesa de debates com o tema "Acesso à Universidade".

A mesa contará com membros do MST local, professsores, alunos e funcionários da Unesp e será realizada hoje (23 de agosto) às 17h30, na cantina da FEB. Compareça ao debate e fique mais interado sobre os problemas que a maioria da população tem para fazer um curso em universidades públicas.

Mais informações

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Ele se foi...

José Aristodemo Pinotti (DEM) se demitiu do cargo de Secretário do Ensino Superior do Estado de São Paulo, como foi divulgado na mídia durante a última semana.

Desde quando assumiu o cargo, no início do ano, Pinotti fez papel de fantasma: não se pronunciava e não aparecia, enquanto a maior polêmica do governo Serra girava em torno de sua pasta.

Em seu lugar entra o presidente do Conselho Superior da FAPESP, Carlos Vogt. Talvez uma estratégia de Serra para dizer que o Ensino e a pesquisa não estão separados.

Deixem suas opiniões sobre a estranha demissão.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Alunos da Unesp Bauru se reúnem com reitor

No último dia primeiro de agosto, o reitor da Unesp, Marcos Macari, reuniu-se exclusivamente com estudantes do campus de Bauru para discutir o aumento de bolsas alimentação e a construção dos blocos da moradia estudantil na cidade.

Os recursos para as bolsas e para a construção da moradia totalizam 4 milhões de reais. Segundo Macari, se a emenda que tramita no Senado Federal for aprovada ainda em 2007 (o que disponibilizará 14 milhões a mais para a Unesp), as obras em Bauru começam neste ano. Caso contrário, Macari submeterá a construção da moradia à aprovação no Conselho Universitário (significando início das obras apenas em 2008).

Os alunos informaram que o reitor reclamou da falta de representação estudantil nos órgãos colegiados. Os estudantes falaram sobre a realização do Congresso Estudantil que irá eleger a nova chapa do Diretório Central dos Estudantes (DCE). O Congresso ocorre nos dias 28,29 e 30 de setembro, em Bauru.

Foi pedida ao reitor uma ajuda financeira para as entidades estudantis de Bauru. Macari solicitou que os estudantes enviem um projeto para a reitoria para que ele verifique quanto será possível liberar.

Estiveram presentes, além do reitor, os estudantes Luiz Augusto e Murilo (Dadica), Silvio e Marília (Dacel), Alexandre, Celso e Fuinha (Dafae).

Congresso
As discussões sobre o Congresso, ocorrem na segunda-feira, dia 20/08, na reunião do CEEUB, no prédio dos centros e diretórios acadêmicos, às 17h30.