sexta-feira, 15 de junho de 2007

Ato pela Educação

Estudantes, professores e funcionários das universidades públicas paulistas em conjunto com representantes do funcionalismo público iniciaram um Ato pela Educação, hoje, por volta das 14h30, na capital paulista. Os manifestantes se reuniram no vão do MASP e partiram para uma passeata na Avenida Paulista que teve como finalidade chegar até a Secretaria de Ensino Superior. A manifestação chegou ao seu destino por volta das 17h30.

Pela manhã, houve uma plenária das três estaduais paulistas decidindo que seria feita uma manifestação em frente ao prédio, mas não foi discutido seu caráter. Há um grupo que quer entrar na SESU e outro que quer seguir apenas protestando. Delegados de quase todos os campi das estaduais paulistas se reúnem neste momento para tomar a decisão.

Questão Local

Estudantes da Unesp de Bauru que foram ao Ato, aproveitaram para protocolar a carta de reivindicações do nosso campus na reitoria da Unesp. Agora, a carta (que o reitor Marcos Macaria já havia assinado) tem poder legal e será revista pelo reitor (que estava viajando).

"Falso Confronto"

Os grandes meio de comunicação novamente desvirtuam o foco principal do Ato para chamar atenção para assuntos mais "popularescos", como o "confronto" que está havendo na manifestação. Segundo os estudantes da Unesp de Bauru que estão em São Paulo, o Ato se manteve pacífico por toda a tarde.

3 comentários:

J.Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
J.Silva disse...

Tem que fazer o maior número de manifestações possíveis sim, como forma de pressionar o todo-poderoso governo estadual. Afinal, ele tem o "o poder da caneta", capaz de mobilizar todo um aparato policial, se necessário. E nós, se não ocuparmos as ruas, temos o que? Será que o nosso único instrumento político é o voto, como diz a grande mídia?

É claro que manifestações deste porte trazem prejuízos a cidade de São Paulo, com a ocorrencia de engarrafamentos quilometricos. No entanto não podemos jogar a culpar apenas nos estudantes; o estopim dessa mobilização toda foi os decretos do Serra. Ou seja, ele é o maior responsável por esse transtorno todo na capital.

Se não fizermos manifestação na rua, vamos fazer o que? Abaixo-assinados? Esperar até as próximas eleições?

GABRIEL RUIZ disse...

Claro que o que seria registrado pelas várias câmeras que lá estavam era o spray de pimenta. A imprensa adora essas coisas e talvez, alguns de nós também.
Eu estava presente na manifestação e esse incidente retratado pelas tvs equivale a 5% de todo o protesto. Foi altamente pacífico, inclusive com adesão de pessoas que estavam nas ruas durante a passeata.
Foi uma mobilização incrível, tinha muita gente lá (aproximaram 3 mil pessoas).
Vale ressaltar. Foi também a passeata-protesto da revolução tecnológica. Em todos os lugares que passávamos havia pessoas tirando fotos de celulares, abrindo a bolsa desesperadamente pra pegar câmeras, pessoas filmando etc.
Espero que possamos ir mais às ruas, ocupá-las pra termos ainda mais força e lutar por aquilo que acreditamos, isso é importante.

Um abraço aos idealizadores e frequentadores desse blogue.